Escreva, expresse, eternize-se.
17:41
Amo e odeio a minha inconstância. As vezes acho que preciso de uma paixão avassaladora, mas na verdade minha ânsia é por uma xícara de café e um bloco de anotações com uma caneta. Queria sentir menos, demonstrar menos, mas tenho alma de poeta. Porém não sei até que ponto isso é bom. Acho que minha imaginação ainda me enlouquecerá, então, para não morrer, ou me sentir morta, eu escrevo. Não foi algo que eu escolhi, as vezes invejo a ignorância alheia, mas confesso que me divirto. Acho incrível e assustador como escrita se encaixa em todos os momentos da minha vida. Se estou feliz, escrevo. Se estou triste, escrevo. Se não quero escrever, escrevo e invento. Quem me dera viver em minhas obras, adoraria amar como nos meus poemas e desfrutar das minhas utopias. Mas, enquanto isso não acontece, me contento com uma xícara de café e um bloco de notas com caneta. E para os casos mais drásticos uma boa taça de vinho barato e um heterônimo bastam.
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