Mais amor, menos prozac

12:12


Prozac, diazepan e limbitrol
Falsa felicidade em comprimido
Frutos de uma sociedade
Onde o amor é oprimido

Seja entre duas pessoas ou mais
O que gera casamentos ou o habitual
Mesmo que a sociedade não queira que você acredite
O amor é a coisa mais natural

O hétero, homo, bi
O amor não precisa de definição
Ninguém pode dar significado
Nem ao menos Sócrates ou Platão

Tanto preconceito cansa
Aí, pontes, armas e até um desabamento
Tudo parece uma fenda de esperança
Para o fim do um sofrimento

Julgam, reclamam, oprimem
Mas existem coisas que só tem ida
E não adiantarão as lágrimas tardias
No fim o que resta são corpos e bilhetes de despedidas

Quem somos nós pra julgar algo?
Ah, faça-me o favor
O Marcelo já se perguntava
''Quem é maior que o amor?''

Nota: No dia 25/6/14 duas jovens se jogaram de mãos dadas da Ponte da Amizade, fronteira do Brasil com o Paraguai, carta indica que elas tinham um relacionamento amoroso.
No dia 27/9/02 dois corpos são encontrados nus e abraçados nos escombros de um edifício que desabou 2 dias antes. Os corpos pertenciam a um professor e uma bancária que viviam um amor proibido e mesmo avisados previamente do possível desmoronamento, permaneceram juntos, revelando para todos que o amor deles resistiria à morte. O caso virou uma música do Marcelo Camelo, intitulada Conversa de Botas Batidas.


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